Infeção
de fratura
A infeção relacionada com fratura é hoje em dia a forma mais comum de infeção do osso (anteriormente englobada na categoria de osteomielite).
À semelhança do que acontece nas infeções de prótese,embora na teoria seja fácil de a definir como infeção que ocorre na sequência do tratamento de uma fratura, na prática clínica pode por vezes ser extremamente difícil estar certo da sua presença ou ausência.
Até há muito pouco tempo não havia uma definição aceite universalmente dos critérios que a definem.
O principal fator de risco para a ocorrência de infeção relacionada com fratura é o facto da se ter sofrido uma fratura exposta. Estas são fraturas em que ocorre uma ferida que quebra a barreira cutânea (pele e partes moles) que recobrem o osso, provocando, assim, uma continuidade entre o meio ambiente externo e a fratura ou o seu hematoma.
Naturalmente depende também em grande medida de qual a localização da fratura sendo que áreas anatómicas com cobertura de partes moles mais precária (como por exemplo a tibia) estão em maior risco.
Perante uma suspeita de infeção a avaliação da história clínica à procura dos fatores de risco e o exame objetivo são sempre o primeiro passo. No entanto, apenas a drenagem purulenta pela ferida cirúrgica numa fase aguda ou a presença de uma fistula numa fase crónica serão indicativos de infeção.
Na maioria dos casos os sinais são mais subtis e incluem dor local exagerada, derrame articular no caso de fraturas que atinjam articulações ou alterações sugestivas nas radiografias (falência de material, osteólise ou atraso na consolidação da fratura). Pode ou não haver elevação de parâmetros inflamatórios nas análises sanguíneas.
Numa fase mais tardia a infeção pode manifestar-se como uma falência do material de fixação da fratura com osteólise (perda de osso) à volta dos implantes ou mesmo a não-união (pseudartrose) da fratura.
Em qualquer caso o sinal de alarme é a dor persistente que não melhora de forma significativa com o tempo. Nos casos mais crónicos pode também surgir uma fistula na pele, isto é uma pequena ferida, que vai permitindo a drenagem entre o osso e a superfície. Esta drenagem pode ser mais ou menos intensa com liquido mais ou menos purulento e pode inclusivamente ser intermitente com períodos em que entra em remissão.
Perante uma suspeita de infeção a avaliação da história clínica à procura dos fatores de risco e o exame objetivo são sempre o primeiro passo. No entanto, apenas a drenagem purulenta pela ferida cirúrgica numa fase aguda ou a presença de uma fistula numa fase crónica serão indicativos de infeção.
Na maioria dos casos os sinais são mais subtis e incluem dor local exagerada, derrame articular no caso de fraturas que atinjam articulações ou alterações sugestivas nas radiografias (falência de material, osteólise ou atraso na consolidação da fratura). Pode ou não haver elevação de parâmetros inflamatórios nas análises sanguíneas.
Numa fase mais tardia a infeção pode manifestar-se como uma falência do material de fixação da fratura com osteólise (perda de osso) à volta dos implantes ou mesmo a não-união (pseudartrose) da fratura.
Em qualquer caso o sinal de alarme é a dor persistente que não melhora de forma significativa com o tempo. Nos casos mais crónicos pode também surgir uma fistula na pele, isto é uma pequena ferida, que vai permitindo a drenagem entre o osso e a superfície. Esta drenagem pode ser mais ou menos intensa com liquido mais ou menos purulento e pode inclusivamente ser intermitente com períodos em que entra em remissão.
Para além do estudo microbiológico, também o estudo histológico pode ajudar a determinar a presença ou não de infeção, embora não ofereça informação sobre qual a bactéria presente ou quais os antibióticos mais indicados.
Na esmagadora maioria das situações, o tratamento de uma infeção de prótese implica algum tipo de tratamento cirúrgico associado a antibióticos dirigidos à(s) bactéria(s) identificada(s).
Neste contexto, há um objetivo principal para além da cura da infeção que é a consolidação da fratura. Assim o tratamento tem que ser adaptado a cada circunstância concreta e vai depender da fratura já estar ou não consolidade (ou seja já estar o osso cicatrizadao), a localização anatómica (que osso e em que parte desse osso) da fratura, há quanto tempo dura a infeção e qual o tipo de bactéria envolvido.
Copyright © 2024 Ricardo Sousa Ortopedia Todos os Direitos Reservados
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